Pilate, Pontius
Quando o governo Romano tinha controle de vastas porções do mundo antigo, governantes eram apontados para chefiar essas "propriedades". Pôncio Pilatos não tinha tido um bom desempenho como governante da Judéia no período de 23-36 D.C., durante o qual ocorreu o julgamento e crucificação de Jesus. Ele aparece nos evangelhos como uma governador Roman que autorizou essa crucificação. Escritores seculares daquele período o descrevem como alguém imparcial que trabalhava incansávelmente para consolidar a autoridade Romana na Judéia.
O historiador Tacitus (Annals 15.44) menciona Pilatos em conexão com a crucificação de Jesus mas pouco fala sobre a sua personalidade. O historiador judeu Josefo, de outro modo, descreve a chegada de Pilatos como o novo governante da região (War 2.9.2; Antiquities 18.3.1; ver também EusebiusÕs Histories 2.6). Pilatos trouxe banners Romanos com a imagem de César acendendo a ira dos Judeus que criam que a autoridade pertencia a Deus e a ninguém mais. Uma multidão de Judeus então foram a Cesaréia em protesto e lá, jejuaram por 5 dias. Pilatos chamou as tropas para dispensar a multidão, mas os Judeus estavam prontos para morrer ao invés de ter que tolerar as imagens de César.
O papel de Pilatos na crucificação de Jesus está registrado nos quatro evangelhos (Mateus 27:2; Marcos 15:1; Lucas 23; João 18:29) e é lembrado também nas pregrações dos apóstolos (Atos 3:13; 4:27; 13:28 e 1 Timóteo 6:13). O Sinédrio trouxe até Pilatos as acusações contra Jesus para assegurar a sua sentença. Ele não achou base para a condenação de Jesus e por fim, cede às pressões da liderança religiosa dos judeus e sob sua autorização, Jesus é crucificado.