Plano de leitura da Bíblia anual
2 Crônicas 14
1 E Abias dormiu com seus pais, e o sepultaram na cidade de Davi, e Asa, seu filho, reinou em seu lugar; nos seus dias esteve a terra em paz dez anos.
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1
E Abias dormiu com seus pais, e o sepultaram na cidade de Davi, e Asa, seu filho, reinou em seu lugar; nos seus dias esteve a terra em paz dez anos.
2
E Asa fez o que era bom e reto aos olhos do SENHOR seu Deus.
3
Porque tirou os altares dos deuses estranhos, e os altos; e quebrou as imagens, e cortou os bosques.
4
E mandou a Judá que buscasse ao SENHOR Deus de seus pais, e que observasse a lei e o mandamento.
5
Também tirou de todas as cidades de Judá os altos e as imagens; e sob ele o reino esteve em paz.
6
E edificou cidades fortificadas em Judá; porque a terra estava quieta, e não havia guerra contra ele naqueles anos; porquanto o SENHOR lhe dera repouso.
7
Disse, pois, a Judá: Edifiquemos estas cidades, e cerquemo-las de muros e torres, portas e ferrolhos, enquanto a terra ainda é nossa, pois buscamos ao SENHOR nosso Deus; buscamo-lo, e deu-nos repouso de todos os lados. Edificaram, pois, e prosperaram.
8
Tinha Asa um exército de trezentos mil de Judá, que traziam pavês e lança; e duzentos e oitenta mil de Benjamim, que traziam escudo e atiravam com arco; todos estes eram homens valentes.
9
E Zerá, o etíope, saiu contra eles, com um exército de um milhão e com trezentos carros, e chegou até Maressa.
10
Então Asa saiu contra ele; e ordenaram a batalha no vale de Zefatá, junto a Maressa.
11
E Asa clamou ao SENHOR seu Deus, e disse: SENHOR, nada para ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força; ajuda-nos, pois, SENHOR nosso Deus, porque em ti confiamos, e no teu nome viemos contra esta multidão. SENHOR, tu és nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem.
12
E o SENHOR feriu os etíopes diante de Asa e diante de Judá; e os etíopes fugiram.
13
E Asa, e o povo que estava com ele os perseguiram até Gerar, e caíram tantos dos etíopes, que já não havia neles resistência alguma; porque foram destruídos diante do SENHOR, e diante do seu exército; e levaram dali mui grande despojo.
14
E feriram todas as cidades nos arredores de Gerar, porque o terror do SENHOR veio sobre elas; e saquearam todas as cidades, porque havia nelas muita presa.
15
Também feriram as malhadas do gado; e levaram ovelhas em abundância, e camelos, e voltaram para Jerusalém.
1
Então veio o Espírito de Deus sobre Azarias, filho de Odede.
2
E saiu ao encontro de Asa, e disse-lhe: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá e Benjamim: O SENHOR está convosco, enquanto vós estais com ele, e, se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, vos deixará.
3
E Israel esteve por muitos dias sem o verdadeiro Deus, e sem sacerdote que o ensinasse, e sem lei.
4
Mas quando na sua angústia voltaram para o SENHOR Deus de Israel, e o buscaram, o acharam.
5
E naqueles tempos não havia paz, nem para o que saía, nem para o que entrava, mas muitas perturbações sobre todos os habitantes daquelas terras.
6
Porque nação contra nação e cidade contra cidade se despedaçavam; porque Deus os perturbara com toda a angústia.
7
Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos; porque a vossa obra tem uma recompensa.
8
Ouvindo, pois, Asa estas palavras, e a profecia do profeta Odede, cobrou ânimo e tirou as abominações de toda a terra, de Judá e de Benjamim, como também das cidades que tomara nas montanhas de Efraim, e renovou o altar do SENHOR, que estava diante do pórtico do SENHOR.
9
E reuniu a todo o Judá, e Benjamim, e com eles os estrangeiros de Efraim e Manassés, e de Simeão; porque muitos de Israel tinham passado a ele, vendo que o SENHOR seu Deus era com ele.
10
E ajuntaram-se em Jerusalém no terceiro mês; no ano décimo do reinado de Asa.
11
E no mesmo dia ofereceram em sacrifício ao SENHOR, do despojo que trouxeram, setecentos bois e sete mil ovelhas.
12
E entraram na aliança para buscarem o SENHOR Deus de seus pais, com todo o seu coração, e com toda a sua alma;
13
E de que todo aquele que não buscasse ao SENHOR Deus de Israel, morresse; assim o menor como o maior, tanto o homem como a mulher.
14
E juraram ao SENHOR, em alta voz, com júbilo e com trombetas e buzinas.
15
E todo o Judá se alegrou deste juramento; porque de todo o seu coração juraram, e de toda a sua vontade o buscaram, e o acharam; e o SENHOR lhes deu repouso ao redor.
16
E também a Maaca, sua mãe, o rei Asa depôs, para que não fosse mais rainha, porquanto fizera um horrível ídolo, a Asera; e Asa destruiu o seu horrível ídolo, e o despedaçou, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom.
17
Os altos, porém, não foram tirados de Israel; contudo o coração de Asa foi perfeito todos os seus dias.
18
E trouxe, à casa de Deus, as coisas consagradas por seu pai, e as coisas que ele mesmo tinha consagrado: prata, ouro e vasos.
19
E não houve guerra até ao ano trigésimo quinto do reinado de Asa.
Apocalipse 4
1 Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.
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1
Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.
2
E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono.
3
E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda.
4
E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro.
5
E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus.
6
E havia diante do trono como que um mar de vidro, semelhante ao cristal. E no meio do trono, e ao redor do trono, quatro animais cheios de olhos, por diante e por detrás.
7
E o primeiro animal era semelhante a um leão, e o segundo animal semelhante a um bezerro, e tinha o terceiro animal o rosto como de homem, e o quarto animal era semelhante a uma águia voando.
8
E os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.
9
E, quando os animais davam glória, e honra, e ações de graças ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive para todo o sempre,
10
Os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, e adoravam o que vive para todo o sempre; e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo:
11
Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.
Ageu 2
1 No sétimo mês, ao vigésimo primeiro dia do mês, veio a palavra do SENHOR por intermédio do profeta Ageu, dizendo:
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1
No sétimo mês, ao vigésimo primeiro dia do mês, veio a palavra do SENHOR por intermédio do profeta Ageu, dizendo:
2
Fala agora a Zorobabel, filho de Sealtiel, governador de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e ao restante do povo, dizendo:
3
Quem há entre vós que tendo ficado, viu esta casa na sua primeira glória? E como a vedes agora? Não é esta como nada diante dos vossos olhos, comparada com aquela?
4
Ora, pois, esforça-te, Zorobabel, diz o SENHOR, e esforça-te, Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e esforça-te, todo o povo da terra, diz o SENHOR, e trabalhai; porque eu sou convosco, diz o SENHOR dos Exércitos,
5
Segundo a palavra da aliança que fiz convosco, quando saístes do Egito, o meu Espírito permanece no meio de vós; não temais.
6
Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, farei tremer os céus e a terra, o mar e a terra seca;
7
E farei tremer todas as nações, e virão coisas preciosas de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o SENHOR dos Exércitos.
8
Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos Exércitos.
9
A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.
10
Ao vigésimo quarto dia do mês nono, no segundo ano de Dario, veio a palavra do SENHOR por intermédio do profeta Ageu, dizendo:
11
Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Pergunta agora aos sacerdotes, acerca da lei, dizendo:
12
Se alguém leva carne santa na orla das suas vestes, e com ela tocar no pão, ou no guisado, ou no vinho, ou no azeite, ou em outro qualquer mantimento, porventura ficará isto santificado? E os sacerdotes responderam: Não.
13
E disse Ageu: Se alguém que for contaminado pelo contato com o corpo morto, tocar nalguma destas coisas, ficará ela imunda? E os sacerdotes responderam, dizendo: Ficará imunda.
14
Então respondeu Ageu, dizendo: Assim é este povo, e assim é esta nação diante de mim, diz o SENHOR; e assim é toda a obra das suas mãos; e tudo o que ali oferecem imundo é.
15
Agora, pois, eu vos rogo, considerai isto, desde este dia em diante, antes que se lançasse pedra sobre pedra no templo do SENHOR,
16
Antes que sucedessem estas coisas, vinha alguém a um montão de grão, de vinte medidas, e havia somente dez; quando vinha ao lagar para tirar cinqüenta, havia somente vinte.
17
Feri-vos com queimadura, e com ferrugem, e com saraiva, em toda a obra das vossas mãos, e não houve entre vós quem voltasse para mim, diz o SENHOR.
18
Considerai, pois, vos rogo, desde este dia em diante; desde o vigésimo quarto dia do mês nono, desde o dia em que se fundou o templo do SENHOR, considerai essas coisas.
19
Porventura há ainda semente no celeiro? Além disso a videira, a figueira, a romeira, a oliveira, não têm dado os seus frutos; mas desde este dia vos abençoarei.
20
E veio a palavra do SENHOR segunda vez a Ageu, aos vinte e quatro dias do mês, dizendo:
21
Fala a Zorobabel, governador de Judá, dizendo: Farei tremer os céus e a terra;
22
E transtornarei o trono dos reinos, e destruirei a força dos reinos dos gentios; e transtornarei os carros e os que neles andam; e os cavalos e os seus cavaleiros cairão, cada um pela espada do seu irmão.
23
Naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, tomar-te-ei, ó Zorobabel, servo meu, filho de Sealtiel, diz o SENHOR, e far-te-ei como um anel de selar; porque te escolhi, diz o SENHOR dos Exércitos.
Salmos 119121-144
1 Alef. Bem-aventurados os retos em seus caminhos, que andam na lei do SENHOR.
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1
Alef. Bem-aventurados os retos em seus caminhos, que andam na lei do SENHOR.
2
Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos, e que o buscam com todo o coração.
3
E não praticam iniqüidade, mas andam nos seus caminhos.
4
Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos.
5
Quem dera que os meus caminhos fossem dirigidos a observar os teus mandamentos.
6
Então não ficaria confundido, atentando eu para todos os teus mandamentos.
7
Louvar-te-ei com retidão de coração quando tiver aprendido os teus justos juízos.
8
Observarei os teus estatutos; não me desampares totalmente.
9
Bet. Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.
10
Com todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos.
11
Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.
12
Bendito és tu, ó SENHOR; ensina-me os teus estatutos.
13
Com os meus lábios declarei todos os juízos da tua boca.
14
Folguei tanto no caminho dos teus testemunhos, como em todas as riquezas.
15
Meditarei nos teus preceitos, e terei respeito aos teus caminhos.
16
Recrear-me-ei nos teus estatutos; não me esquecerei da tua palavra.
17
Guímel. Faze bem ao teu servo, para que viva e observe a tua palavra.
18
Abre tu os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei.
19
Sou peregrino na terra; não escondas de mim os teus mandamentos.
20
A minha alma está quebrantada de desejar os teus juízos em todo o tempo.
21
Tu repreendeste asperamente os soberbos que são amaldiçoados, que se desviam dos teus mandamentos.
22
Tira de sobre mim o opróbrio e o desprezo, pois guardei os teus testemunhos.
23
Príncipes também se assentaram, e falaram contra mim, mas o teu servo meditou nos teus estatutos.
24
Também os teus testemunhos são o meu prazer e os meus conselheiros.
25
Dálet. A minha alma está pegada ao pó; vivifica-me segundo a tua palavra.
26
Eu te contei os meus caminhos, e tu me ouviste; ensina-me os teus estatutos.
27
Faze-me entender o caminho dos teus preceitos; assim falarei das tuas maravilhas.
28
A minha alma consome-se de tristeza; fortalece-me segundo a tua palavra.
29
Desvia de mim o caminho da falsidade, e concede-me piedosamente a tua lei.
30
Escolhi o caminho da verdade; propus-me seguir os teus juízos.
31
Apego-me aos teus testemunhos; ó SENHOR, não me confundas.
32
Correrei pelo caminho dos teus mandamentos, quando dilatares o meu coração.
33
He. Ensina-me, ó SENHOR, o caminho dos teus estatutos, e guardá-lo-ei até o fim.
34
Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei, e observá-la-ei de todo o meu coração.
35
Faze-me andar na vereda dos teus mandamentos, porque nela tenho prazer.
36
Inclina o meu coração aos teus testemunhos, e não à cobiça.
37
Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade, e vivifica-me no teu caminho.
38
Confirma a tua palavra ao teu servo, que é dedicado ao teu temor.
39
Desvia de mim o opróbrio que temo, pois os teus juízos são bons.
40
Eis que tenho desejado os teus preceitos; vivifica-me na tua justiça.
41
Vav. Venham sobre mim também as tuas misericórdias, ó SENHOR, e a tua salvação segundo a tua palavra.
42
Assim terei que responder ao que me afronta, pois confio na tua palavra.
43
E não tires totalmente a palavra de verdade da minha boca, pois tenho esperado nos teus juízos.
44
Assim observarei de continuo a tua lei para sempre e eternamente.
45
E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos.
46
Também falarei dos teus testemunhos perante os reis, e não me envergonharei.
47
E recrear-me-ei em teus mandamentos, que tenho amado.
48
Também levantarei as minhas mãos para os teus mandamentos, que amei, e meditarei nos teus estatutos.
49
Záin. Lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar.
50
Isto é a minha consolação na minha aflição, porque a tua palavra me vivificou.
51
Os soberbos zombaram grandemente de mim; contudo não me desviei da tua lei.
52
Lembrei-me dos teus juízos antiqüíssimos, ó SENHOR, e assim me consolei.
53
Grande indignação se apoderou de mim por causa dos ímpios que abandonam a tua lei.
54
Os teus estatutos têm sido os meus cânticos na casa da minha peregrinação.
55
Lembrei-me do teu nome, ó SENHOR, de noite, e observei a tua lei.
56
Isto fiz eu, porque guardei os teus mandamentos.
57
Het. O SENHOR é a minha porção; eu disse que observaria as tuas palavras.
58
Roguei deveras o teu favor com todo o meu coração; tem piedade de mim, segundo a tua palavra.
59
Considerei os meus caminhos, e voltei os meus pés para os teus testemunhos.
60
Apressei-me, e não me detive, a observar os teus mandamentos.
61
Bandos de ímpios me despojaram, mas eu não me esqueci da tua lei.
62
Å meia noite me levantarei para te louvar, pelos teus justos juízos.
63
Companheiro sou de todos os que te temem e dos que guardam os teus preceitos.
64
A terra, ó SENHOR, está cheia da tua benignidade; ensina-me os teus estatutos.
65
Tet. Fizeste bem ao teu servo, SENHOR, segundo a tua palavra.
66
Ensina-me bom juízo e ciência, pois cri nos teus mandamentos.
67
Antes de ser afligido andava errado; mas agora tenho guardado a tua palavra.
68
Tu és bom e fazes bem; ensina-me os teus estatutos.
69
Os soberbos forjaram mentiras contra mim; mas eu com todo o meu coração guardarei os teus preceitos.
70
Engrossa-se-lhes o coração como gordura, mas eu me recreio na tua lei.
71
Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos.
72
Melhor é para mim a lei da tua boca do que milhares de ouro ou prata.
73
Iód. As tuas mãos me fizeram e me formaram; dá-me inteligência para entender os teus mandamentos.
74
Os que te temem alegraram-se quando me viram, porque tenho esperado na tua palavra.
75
Bem sei eu, ó SENHOR, que os teus juízos são justos, e que segundo a tua fidelidade me afligiste.
76
Sirva pois a tua benignidade para me consolar, segundo a palavra que deste ao teu servo.
77
Venham sobre mim as tuas misericórdias, para que viva, pois a tua lei é a minha delícia.
78
Confundam-se os soberbos, pois me trataram duma maneira perversa, sem causa; mas eu meditarei nos teus preceitos.
79
Voltem-se para mim os que te temem, e aqueles que têm conhecido os teus testemunhos.
80
Seja reto o meu coração nos teus estatutos, para que não seja confundido.
81
Cáf. Desfalece a minha alma pela tua salvação, mas espero na tua palavra.
82
Os meus olhos desfalecem pela tua palavra; entrementes dizia: Quando me consolarás tu?
83
Pois estou como odre na fumaça; contudo não me esqueço dos teus estatutos.
84
Quantos serão os dias do teu servo? Quando me farás justiça contra os que me perseguem?
85
Os soberbos me cavaram covas, o que não é conforme a tua lei.
86
Todos os teus mandamentos são verdade. Com mentiras me perseguem; ajuda-me.
87
Quase que me têm consumido sobre a terra, mas eu não deixei os teus preceitos.
88
Vivifica-me segundo a tua benignidade; assim guardarei o testemunho da tua boca.
89
Lámed. Para sempre, ó SENHOR, a tua palavra permanece no céu.
90
A tua fidelidade dura de geração em geração; tu firmaste a terra, e ela permanece firme.
91
Eles continuam até ao dia de hoje, segundo as tuas ordenações; porque todos são teus servos.
92
Se a tua lei não fora toda a minha recreação, há muito que pereceria na minha aflição.
93
Nunca me esquecerei dos teus preceitos; pois por eles me tens vivificado.
94
Sou teu, salva-me; pois tenho buscado os teus preceitos.
95
Os ímpios me esperam para me destruírem, mas eu considerarei os teus testemunhos.
96
Tenho visto fim a toda a perfeição, mas o teu mandamento é amplíssimo.
97
Mem. Oh! quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia.
98
Tu, pelos teus mandamentos, me fazes mais sábio do que os meus inimigos; pois estão sempre comigo.
99
Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque os teus testemunhos são a minha meditação.
100
Entendo mais do que os antigos; porque guardo os teus preceitos.
101
Desviei os meus pés de todo caminho mau, para guardar a tua palavra.
102
Não me apartei dos teus juízos, pois tu me ensinaste.
103
Oh! quão doces são as tuas palavras ao meu paladar, mais doces do que o mel à minha boca.
104
Pelos teus mandamentos alcancei entendimento; por isso odeio todo falso caminho.
105
Nun. Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
106
Jurei, e o cumprirei, que guardarei os teus justos juízos.
107
Estou aflitíssimo; vivifica-me, ó SENHOR, segundo a tua palavra.
108
Aceita, eu te rogo, as oferendas voluntárias da minha boca, ó SENHOR; ensina-me os teus juízos.
109
A minha alma está de contínuo nas minhas mãos; todavia não me esqueço da tua lei.
110
Os ímpios me armaram laço; contudo não me desviei dos teus preceitos.
111
Os teus testemunhos tenho eu tomado por herança para sempre, pois são o gozo do meu coração.
112
Inclinei o meu coração a guardar os teus estatutos, para sempre, até ao fim.
113
Sámech. Odeio os pensamentos vãos, mas amo a tua lei.
114
Tu és o meu refúgio e o meu escudo; espero na tua palavra.
115
Apartai-vos de mim, malfeitores, pois guardarei os mandamentos do meu Deus.
116
Sustenta-me conforme a tua palavra, para que viva, e não me deixes envergonhado da minha esperança.
117
Sustenta-me, e serei salvo, e de contínuo terei respeito aos teus estatutos.
118
Tu tens pisado aos pés todos os que se desviam dos teus estatutos, pois o engano deles é falsidade.
119
Tu tiraste da terra todos os ímpios, como a escória, por isso amo os teus testemunhos.
120
O meu corpo se arrepiou com temor de ti, e temi os teus juízos.
121
Aín. Fiz juízo e justiça; não me entregues aos meus opressores.
122
Fica por fiador do teu servo para o bem; não deixes que os soberbos me oprimam.
123
Os meus olhos desfaleceram pela tua salvação e pela promessa da tua justiça.
124
Usa com o teu servo segundo a tua benignidade, e ensina-me os teus estatutos.
125
Sou teu servo; dá-me inteligência, para entender os teus testemunhos.
126
Já é tempo de operares, ó SENHOR, pois eles têm quebrantado a tua lei.
127
Por isso amo os teus mandamentos mais do que o ouro, e ainda mais do que o ouro fino.
128
Por isso estimo todos os teus preceitos acerca de tudo, como retos, e odeio toda falsa vereda.
129
Pe. Maravilhosos são os teus testemunhos; portanto, a minha alma os guarda.
130
A entrada das tuas palavras dá luz, dá entendimento aos símplices.
131
Abri a minha boca, e respirei, pois que desejei os teus mandamentos.
132
Olha para mim, e tem piedade de mim, conforme usas com os que amam o teu nome.
133
Ordena os meus passos na tua palavra, e não se apodere de mim iniqüidade alguma.
134
Livra-me da opressão do homem; assim guardarei os teus preceitos.
135
Faze resplandecer o teu rosto sobre o teu servo, e ensina-me os teus estatutos.
136
Rios de águas correm dos meus olhos, porque não guardam a tua lei.
137
Tsádi. Justo és, ó SENHOR, e retos são os teus juízos.
138
Os teus testemunhos que ordenaste são retos e muito fiéis.
139
O meu zelo me consumiu, porque os meus inimigos se esqueceram da tua palavra.
140
A tua palavra é muito pura; portanto, o teu servo a ama.
141
Pequeno sou e desprezado, porém não me esqueço dos teus mandamentos.
142
A tua justiça é uma justiça eterna, e a tua lei é a verdade.
143
Aflição e angústia se apoderam de mim; contudo os teus mandamentos são o meu prazer.
144
A justiça dos teus testemunhos é eterna; dá-me inteligência, e viverei.
145
Cof. Clamei de todo o meu coração; escuta-me, SENHOR, e guardarei os teus estatutos.
146
A ti te invoquei; salva-me, e guardarei os teus testemunhos.
147
Antecipei o cair da noite, e clamei; esperei na tua palavra.
148
Os meus olhos anteciparam as vigílias da noite, para meditar na tua palavra.
149
Ouve a minha voz, segundo a tua benignidade; vivifica-me, ó SENHOR, segundo o teu juízo.
150
Aproximam-se os que se dão a maus tratos; afastam-se da tua lei.
151
Tu estás perto, ó SENHOR, e todos os teus mandamentos são a verdade.
152
Acerca dos teus testemunhos soube, desde a antiguidade, que tu os fundaste para sempre.
153
Reish. Olha para a minha aflição, e livra-me, pois não me esqueci da tua lei.
154
Pleiteia a minha causa, e livra-me; vivifica-me segundo a tua palavra.
155
A salvação está longe dos ímpios, pois não buscam os teus estatutos.
156
Muitas são, ó SENHOR, as tuas misericórdias; vivifica-me segundo os teus juízos.
157
Muitos são os meus perseguidores e os meus inimigos; mas não me desvio dos teus testemunhos.
158
Vi os transgressores, e me afligi, porque não observam a tua palavra.
159
Considera como amo os teus preceitos; vivifica-me, ó SENHOR, segundo a tua benignidade.
160
A tua palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos teus juízos dura para sempre.
161
Shin. Príncipes me perseguiram sem causa, mas o meu coração temeu a tua palavra.
162
Folgo com a tua palavra, como aquele que acha um grande despojo.
163
Abomino e odeio a mentira; mas amo a tua lei.
164
Sete vezes no dia te louvo pelos juízos da tua justiça.
165
Muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço.
166
SENHOR, tenho esperado na tua salvação, e tenho cumprido os teus mandamentos.
167
A minha alma tem observado os teus testemunhos; amo-os excessivamente.
168
Tenho observado os teus preceitos, e os teus testemunhos, porque todos os meus caminhos estão diante de ti.
169
Tav. Chegue a ti o meu clamor, ó SENHOR; dá-me entendimento conforme a tua palavra.
170
Chegue a minha súplica perante a tua face; livra-me segundo a tua palavra.
171
Os meus lábios proferiram o louvor, quando me ensinaste os teus estatutos.
172
A minha língua falará da tua palavra, pois todos os teus mandamentos são justiça.
173
Venha a tua mão socorrer-me, pois escolhi os teus preceitos.
174
Tenho desejado a tua salvação, ó SENHOR; a tua lei é todo o meu prazer.
175
Viva a minha alma, e louvar-te-á; ajudem-me os teus juízos.
176
Desgarrei-me como a ovelha perdida; busca o teu servo, pois não me esqueci dos teus mandamentos.