04/03/2025 - Dia 63
total de 4 leituras para este dia
  • Êxodo 15

    1 Então cantou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao SENHOR, e falaram, dizendo: Cantarei ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro.

    1 Então cantou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao SENHOR, e falaram, dizendo: Cantarei ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro.
    2 O SENHOR é a minha força, e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus, portanto lhe farei uma habitação; ele é o Deus de meu pai, por isso o exaltarei.
    3 O SENHOR é homem de guerra; o SENHOR é o seu nome.
    4 Lançou no mar os carros de Faraó e o seu exército; e os seus escolhidos príncipes afogaram-se no Mar Vermelho.
    5 Os abismos os cobriram; desceram às profundezas como pedra.
    6 A tua destra, ó SENHOR, se tem glorificado em poder, a tua destra, ó SENHOR, tem despedaçado o inimigo;
    7 E com a grandeza da tua excelência derrubaste aos que se levantaram contra ti; enviaste o teu furor, que os consumiu como o restolho.
    8 E com o sopro de tuas narinas amontoaram-se as águas, as correntes pararam como montão; os abismos coalharam-se no coração do mar.
    9 O inimigo dizia: Perseguirei, alcançarei, repartirei os despojos; fartar-se-á a minha alma deles, arrancarei a minha espada, a minha mão os destruirá.
    10 Sopraste com o teu vento, o mar os cobriu; afundaram-se como chumbo em veementes águas.
    11 O SENHOR, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu glorificado em santidade, admirável em louvores, realizando maravilhas?
    12 Estendeste a tua mão direita; a terra os tragou.
    13 Tu, com a tua beneficência, guiaste a este povo, que salvaste; com a tua força o levaste à habitação da tua santidade.
    14 Os povos o ouviram, eles estremeceram, uma dor apoderou-se dos habitantes da Filistia.
    15 Então os príncipes de Edom se pasmaram; dos poderosos dos moabitas apoderou-se um tremor; derreteram-se todos os habitantes de Canaã.
    16 Espanto e pavor caiu sobre eles; pela grandeza do teu braço emudeceram como pedra; até que o teu povo houvesse passado, ó SENHOR, até que passasse este povo que adquiriste.
    17 Tu os introduzirás, e os plantarás no monte da tua herança, no lugar que tu, ó SENHOR, aparelhaste para a tua habitação, no santuário, ó Senhor, que as tuas mãos estabeleceram.
    18 O SENHOR reinará eterna e perpetuamente;
    19 Porque os cavalos de Faraó, com os seus carros e com os seus cavaleiros, entraram no mar, e o SENHOR fez tornar as águas do mar sobre eles; mas os filhos de Israel passaram em seco pelo meio do mar.
    20 Então Miriã, a profetiza, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças.
    21 E Miriã lhes respondia: Cantai ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou; e lançou no mar o cavalo com o seu cavaleiro.
    22 Depois fez Moisés partir os israelitas do Mar Vermelho, e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água.
    23 Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas; por isso chamou-se o lugar Mara.
    24 E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?
    25 E ele clamou ao SENHOR, e o SENHOR mostrou-lhe uma árvore, que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces. Ali lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou.
    26 E disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o SENHOR que te sara.
    27 Então vieram a Elim, e havia ali doze fontes de água e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das águas.

  • Lucas 18

    1 E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer,

    Lucas 18

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    1 E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer,
    2 Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem.
    3 Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário.
    4 E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens,
    5 Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito.
    6 E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz.
    7 E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?
    8 Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?
    9 E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
    10 Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano.
    11 O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
    12 Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
    13 O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
    14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.
    15 E traziam-lhe também meninos, para que ele lhes tocasse; e os discípulos, vendo isto, repreendiam-nos.
    16 Mas Jesus, chamando-os para si, disse: Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus.
    17 Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o reino de Deus como menino, não entrará nele.
    18 E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?
    19 Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus.
    20 Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe.
    21 E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade.
    22 E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me.
    23 Mas, ouvindo ele isto, ficou muito triste, porque era muito rico.
    24 E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!
    25 Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus.
    26 E os que ouviram isto disseram: Logo quem pode salvar-se?
    27 Mas ele respondeu: As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus.
    28 E disse Pedro: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos.
    29 E ele lhes disse: Na verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos, pelo reino de Deus,
    30 Que não haja de receber muito mais neste mundo, e na idade vindoura a vida eterna.
    31 E, tomando consigo os doze, disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém, e se cumprirá no Filho do homem tudo o que pelos profetas foi escrito;
    32 Pois há de ser entregue aos gentios, e escarnecido, injuriado e cuspido;
    33 E, havendo-o açoitado, o matarão; e ao terceiro dia ressuscitará.
    34 E eles nada disto entendiam, e esta palavra lhes era encoberta, não percebendo o que se lhes dizia.
    35 E aconteceu que chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do caminho, mendigando.
    36 E, ouvindo passar a multidão, perguntou que era aquilo.
    37 E disseram-lhe que Jesus Nazareno passava.
    38 Então clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim.
    39 E os que iam passando repreendiam-no para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
    40 Então Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe,
    41 Dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja.
    42 E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou.
    43 E logo viu, e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isto, dava louvores a Deus.

  • Jó 33

    1 Assim, na verdade, ó Jó, ouve as minhas razões, e dá ouvidos a todas as minhas palavras.

    Jó 33

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    1 Assim, na verdade, ó Jó, ouve as minhas razões, e dá ouvidos a todas as minhas palavras.
    2 Eis que já abri a minha boca; já falou a minha língua debaixo do meu paladar.
    3 As minhas razões provam a sinceridade do meu coração, e os meus lábios proferem o puro saber.
    4 O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida.
    5 Se podes, responde-me, põe em ordem as tuas razões diante de mim, e apresenta-te.
    6 Eis que vim de Deus, como tu; do barro também eu fui formado.
    7 Eis que não te perturbará o meu terror, nem será pesada sobre ti a minha mão.
    8 Na verdade tu falaste aos meus ouvidos; e eu ouvi a voz das tuas palavras. Dizias:
    9 Limpo estou, sem transgressão; puro sou, e não tenho iniqüidade.
    10 Eis que procura pretexto contra mim, e me considera como seu inimigo.
    11 Põe no tronco os meus pés, e observa todas as minhas veredas.
    12 Eis que nisso não tens razão; eu te respondo; porque maior é Deus do que o homem.
    13 Por que razão contendes com ele, sendo que não responde acerca de todos os seus feitos?
    14 Antes Deus fala uma e duas vezes; porém ninguém atenta para isso.
    15 Em sonho ou em visão noturna, quando cai sono profundo sobre os homens, e adormecem na cama.
    16 Então o revela ao ouvido dos homens, e lhes sela a sua instrução,
    17 Para apartar o homem daquilo que faz, e esconder do homem a soberba.
    18 Para desviar a sua alma da cova, e a sua vida de passar pela espada.
    19 Também na sua cama é castigado com dores; e com incessante contenda nos seus ossos;
    20 De modo que a sua vida abomina até o pão, e a sua alma a comida apetecível.
    21 Desaparece a sua carne a olhos vistos, e os seus ossos, que não se viam, agora aparecem.
    22 E a sua alma se vai chegando à cova, e a sua vida aos que trazem a morte.
    23 Se com ele, pois, houver um mensageiro, um intérprete, um entre milhares, para declarar ao homem a sua retidão,
    24 Então terá misericórdia dele, e lhe dirá: Livra-o, para que não desça à cova; já achei resgate.
    25 Sua carne se reverdecerá mais do que era na mocidade, e tornará aos dias da sua juventude.
    26 Deveras orará a Deus, o qual se agradará dele, e verá a sua face com júbilo, e restituirá ao homem a sua justiça.
    27 Olhará para os homens, e dirá: Pequei, e perverti o direito, o que de nada me aproveitou.
    28 Porém Deus livrou a minha alma de ir para a cova, e a minha vida verá a luz.
    29 Eis que tudo isto é obra de Deus, duas e três vezes para com o homem,
    30 Para desviar a sua alma da perdição, e o iluminar com a luz dos viventes.
    31 Escuta, pois, ó Jó, ouve-me; cala-te, e eu falarei.
    32 Se tens alguma coisa que dizer, responde-me; fala, porque desejo justificar-te.
    33 Se não, escuta-me tu; cala-te, e ensinar-te-ei a sabedoria.

  • 2 Coríntios 3

    1 Porventura começamos outra vez a louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de recomendação de vós?

    1 Porventura começamos outra vez a louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de recomendação de vós?
    2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens.
    3 Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
    4 E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;
    5 Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
    6 O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.
    7 E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,
    8 Como não será de maior glória o ministério do Espírito?
    9 Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.
    10 Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória.
    11 Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.
    12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
    13 E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
    14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;
    15 E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.
    16 Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.
    17 Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
    18 Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.