21/02/2025 - Dia 52
total de 4 leituras para este dia
  • Êxodo 4

    1 Então respondeu Moisés, e disse: Mas eis que não me crerão, nem ouvirão a minha voz, porque dirão: O SENHOR não te apareceu.

    Êxodo 4

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    1 Então respondeu Moisés, e disse: Mas eis que não me crerão, nem ouvirão a minha voz, porque dirão: O SENHOR não te apareceu.
    2 E o SENHOR disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma vara.
    3 E ele disse: Lança-a na terra. Ele a lançou na terra, e tornou-se em cobra; e Moisés fugia dela.
    4 Então disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão e pega-lhe pela cauda. E estendeu sua mão, e pegou-lhe pela cauda, e tornou-se em vara na sua mão;
    5 Para que creiam que te apareceu o SENHOR Deus de seus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.
    6 E disse-lhe mais o SENHOR: Põe agora a tua mão no teu seio. E, tirando-a, eis que a sua mão estava leprosa, branca como a neve.
    7 E disse: Torna a por a tua mão no teu seio. E tornou a colocar sua mão no seu seio; depois tirou-a do seu seio, e eis que se tornara como a sua carne.
    8 E acontecerá que, se eles não te crerem, nem ouvirem a voz do primeiro sinal, crerão à voz do derradeiro sinal;
    9 E se acontecer que ainda não creiam a estes dois sinais, nem ouvirem a tua voz, tomarás das águas do rio, e as derramarás na terra seca; e as águas, que tomarás do rio, tornar-se-ão em sangue sobre a terra seca.
    10 Então disse Moisés ao SENHOR: Ah, meu Senhor! eu não sou homem eloqüente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua.
    11 E disse-lhe o SENHOR: Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o SENHOR?
    12 Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar.
    13 Ele, porém, disse: Ah, meu Senhor! Envia pela mão daquele a quem tu hás de enviar.
    14 Então se acendeu a ira do SENHOR contra Moisés, e disse: Não é Arão, o levita, teu irmão? Eu sei que ele falará muito bem; e eis que ele também sai ao teu encontro; e, vendo-te, se alegrará em seu coração.
    15 E tu lhe falarás, e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca, e com a dele, ensinando-vos o que haveis de fazer.
    16 E ele falará por ti ao povo; e acontecerá que ele te será por boca, e tu lhe serás por Deus.
    17 Toma, pois, esta vara na tua mão, com que farás os sinais.
    18 Então foi Moisés, e voltou para Jetro, seu sogro, e disse-lhe: Eu irei agora, e tornarei a meus irmãos, que estão no Egito, para ver se ainda vivem. Disse, pois, Jetro a Moisés: Vai em paz.
    19 Disse também o SENHOR a Moisés em Midiã: Vai, volta para o Egito; porque todos os que buscavam a tua alma morreram.
    20 Tomou, pois, Moisés sua mulher e seus filhos, e os levou sobre um jumento, e tornou à terra do Egito; e Moisés tomou a vara de Deus na sua mão.
    21 E disse o SENHOR a Moisés: Quando voltares ao Egito, atenta que faças diante de Faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão; mas eu lhe endurecerei o coração, para que não deixe ir o povo.
    22 Então dirás a Faraó: Assim diz o SENHOR: Israel é meu filho, meu primogênito.
    23 E eu te tenho dito: Deixa ir o meu filho, para que me sirva; mas tu recusaste deixá-lo ir; eis que eu matarei a teu filho, o teu primogênito.
    24 E aconteceu no caminho, numa estalagem, que o SENHOR o encontrou, e o quis matar.
    25 Então Zípora tomou uma pedra aguda, e circuncidou o prepúcio de seu filho, e lançou-o a seus pés, e disse: Certamente me és um esposo sanguinário.
    26 E desviou-se dele. Então ela disse: Esposo sanguinário, por causa da circuncisão.
    27 Disse o SENHOR a Arão: Vai ao deserto, ao encontro de Moisés. E ele foi, e encontrou-o no monte de Deus, e beijou-o.
    28 E relatou Moisés a Arão todas as palavras do SENHOR, com que o enviara, e todos os sinais que lhe mandara.
    29 Então foram Moisés e Arão, e ajuntaram todos os anciãos dos filhos de Israel.
    30 E Arão falou todas as palavras que o SENHOR falara a Moisés e fez os sinais perante os olhos do povo.
    31 E o povo creu; e quando ouviram que o SENHOR visitava aos filhos de Israel, e que via a sua aflição, inclinaram-se, e adoraram.

  • Lucas 7

    1 E, depois de concluir todos estes discursos perante o povo, entrou em Cafarnaum.

    Lucas 7

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    1 E, depois de concluir todos estes discursos perante o povo, entrou em Cafarnaum.
    2 E o servo de um certo centurião, a quem muito estimava, estava doente, e moribundo.
    3 E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo.
    4 E, chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que lhe concedas isto,
    5 Porque ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga.
    6 E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado.
    7 E por isso nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma palavra, e o meu criado sarará.
    8 Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.
    9 E, ouvindo isto Jesus, maravilhou-se dele, e voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé.
    10 E, voltando para casa os que foram enviados, acharam são o servo enfermo.
    11 E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão;
    12 E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.
    13 E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores.
    14 E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o defunto assentou-se, e começou a falar.
    15 E entregou-o a sua mãe.
    16 E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
    17 E correu dele esta fama por toda a Judéia e por toda a terra circunvizinha.
    18 E os discípulos de João anunciaram-lhe todas estas coisas.
    19 E João, chamando dois dos seus discípulos, enviou-os a Jesus, dizendo: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?
    20 E, quando aqueles homens chegaram junto dele, disseram: João o Batista enviou-nos a perguntar-te: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?
    21 E, na mesma hora, curou muitos de enfermidades, e males, e espíritos maus, e deu vista a muitos cegos.
    22 Respondendo, então, Jesus, disse-lhes: Ide, e anunciai a João o que tendes visto e ouvido: que os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho.
    23 E bem-aventurado é aquele que em mim se não escandalizar.
    24 E, tendo-se retirado os mensageiros de João, começou a dizer à multidão acerca de João: Que saístes a ver no deserto? uma cana abalada pelo vento?
    25 Mas que saístes a ver? um homem trajado de vestes delicadas? Eis que os que andam com preciosas vestiduras, e em delícias, estão nos paços reais.
    26 Mas que saístes a ver? um profeta? Sim, vos digo, e muito mais do que profeta.
    27 Este é aquele de quem está escrito: Eis que envio o meu anjo diante da tua face, O qual preparará diante de ti o teu caminho.
    28 E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João o Batista; mas o menor no reino de Deus é maior do que ele.
    29 E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram a Deus.
    30 Mas os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos, não tendo sido batizados por ele.
    31 E disse o Senhor: A quem, pois, compararei os homens desta geração, e a quem são semelhantes?
    32 São semelhantes aos meninos que, assentados nas praças, clamam uns aos outros, e dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes.
    33 Porque veio João o Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Tem demônio;
    34 Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e pecadores.
    35 Mas a sabedoria é justificada por todos os seus filhos.
    36 E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.
    37 E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento;
    38 E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento.
    39 Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
    40 E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.
    41 Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinqüenta.
    42 E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?
    43 E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.
    44 E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos.
    45 Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.
    46 Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento.
    47 Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
    48 E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados.
    49 E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?
    50 E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.

  • Jó 21

    1 Respondeu, porém, Jó, dizendo:

    Jó 21

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    1 Respondeu, porém, Jó, dizendo:
    2 Ouvi atentamente as minhas razões; e isto vos sirva de consolação.
    3 Sofrei-me, e eu falarei; e havendo eu falado, zombai.
    4 Porventura eu me queixo de algum homem? Porém, ainda que assim fosse, por que não se angustiaria o meu espírito?
    5 Olhai para mim, e pasmai; e ponde a mão sobre a boca.
    6 Porque, quando me lembro disto me perturbo, e a minha carne é sobressaltada de horror.
    7 Por que razão vivem os ímpios, envelhecem, e ainda se robustecem em poder?
    8 A sua descendência se estabelece com eles perante a sua face; e os seus renovos perante os seus olhos.
    9 As suas casas têm paz, sem temor; e a vara de Deus não está sobre eles.
    10 O seu touro gera, e não falha; pare a sua vaca, e não aborta.
    11 Fazem sair as suas crianças, como a um rebanho, e seus filhos andam saltando.
    12 Levantam a voz, ao som do tamboril e da harpa, e alegram-se ao som do órgão.
    13 Na prosperidade gastam os seus dias, e num momento descem à sepultura.
    14 E, todavia, dizem a Deus: Retira-te de nós; porque não desejamos ter conhecimento dos teus caminhos.
    15 Quem é o Todo-Poderoso, para que nós o sirvamos? E que nos aproveitará que lhe façamos orações?
    16 Vede, porém, que a prosperidade não está nas mãos deles; esteja longe de mim o conselho dos ímpios!
    17 Quantas vezes sucede que se apaga a lâmpada dos ímpios, e lhes sobrevém a sua destruição? E Deus na sua ira lhes reparte dores!
    18 Porque são como a palha diante do vento, e como a pragana, que arrebata o redemoinho.
    19 Deus guarda a sua violência para seus filhos, e dá-lhe o pago, para que o conheça.
    20 Seus olhos verão a sua ruína, e ele beberá do furor do Todo-Poderoso.
    21 Por que, que prazer teria na sua casa, depois de morto, cortando-se-lhe o número dos seus meses?
    22 Porventura a Deus se ensinaria ciência, a ele que julga os excelsos?
    23 Um morre na força da sua plenitude, estando inteiramente sossegado e tranqüilo.
    24 Com seus baldes cheios de leite, e a medula dos seus ossos umedecida.
    25 E outro, ao contrário, morre na amargura do seu coração, não havendo provado do bem.
    26 Juntamente jazem no pó, e os vermes os cobrem.
    27 Eis que conheço bem os vossos pensamentos; e os maus intentos com que injustamente me fazeis violência.
    28 Porque direis: Onde está a casa do príncipe, e onde a tenda em que moravam os ímpios?
    29 Porventura não perguntastes aos que passam pelo caminho, e não conheceis os seus sinais,
    30 Que o mau é preservado para o dia da destruição; e arrebatado no dia do furor?
    31 Quem acusará diante dele o seu caminho, e quem lhe dará o pago do que faz?
    32 Finalmente é levado à sepultura, e vigiam-lhe o túmulo.
    33 Os torrões do vale lhe são doces, e o seguirão todos os homens; e adiante dele foram inumeráveis.
    34 Como, pois, me consolais com vaidade? Pois nas vossas respostas ainda resta a transgressão.

  • 1 Coríntios 8

    1 Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica.

    1 Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica.
    2 E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber.
    3 Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele.
    4 Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só.
    5 Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores),
    6 Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.
    7 Mas nem em todos há conhecimento; porque alguns até agora comem, no seu costume para com o ídolo, coisas sacrificadas ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, fica contaminada.
    8 Ora a comida não nos faz agradáveis a Deus, porque, se comemos, nada temos de mais e, se não comemos, nada nos falta.
    9 Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos.
    10 Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência, sentado à mesa no templo dos ídolos, não será a consciência do que é fraco induzida a comer das coisas sacrificadas aos ídolos?
    11 E pela tua ciência perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu.
    12 Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo.
    13 Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.