22/02/2025 - Dia 53
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  • Êxodo 5

    1 E depois foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto.

    Êxodo 5

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    1 E depois foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto.
    2 Mas Faraó disse: Quem é o SENHOR, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir Israel.
    3 E eles disseram: O Deus dos hebreus nos encontrou; portanto deixa-nos agora ir caminho de três dias ao deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao SENHOR nosso Deus, e ele não venha sobre nós com pestilência ou com espada.
    4 Então disse-lhes o rei do Egito: Moisés e Arão, por que fazeis cessar o povo das suas obras? Ide às vossas cargas.
    5 E disse também Faraó: Eis que o povo da terra já é muito, e vós os fazeis abandonar as suas cargas.
    6 Portanto deu ordem Faraó, naquele mesmo dia, aos exatores do povo, e aos seus oficiais, dizendo:
    7 Daqui em diante não torneis a dar palha ao povo, para fazer tijolos, como fizestes antes: vão eles mesmos, e colham palha para si.
    8 E lhes imporeis a conta dos tijolos que fizeram antes; nada diminuireis dela, porque eles estão ociosos; por isso clamam, dizendo: Vamos, sacrifiquemos ao nosso Deus.
    9 Agrave-se o serviço sobre estes homens, para que se ocupem nele e não confiem em palavras mentirosas.
    10 Então saíram os exatores do povo, e seus oficiais, e falaram ao povo, dizendo: Assim diz Faraó: Eu não vos darei palha;
    11 Ide vós mesmos, e tomai vós palha onde a achardes; porque nada se diminuirá de vosso serviço.
    12 Então o povo se espalhou por toda a terra do Egito, a colher restolho em lugar de palha.
    13 E os exatores os apertavam, dizendo: Acabai vossa obra, a tarefa de cada dia, como quando havia palha.
    14 E foram açoitados os oficiais dos filhos de Israel, que os exatores de Faraó tinham posto sobre eles, dizendo estes: Por que não acabastes vossa tarefa, fazendo tijolos como antes, assim também ontem e hoje?
    15 Por isso, os oficiais dos filhos de Israel, foram e clamaram a Faraó, dizendo: Por que fazes assim a teus servos?
    16 Palha não se dá a teus servos, e nos dizem: Fazei tijolos; e eis que teus servos são açoitados; porém o teu povo tem a culpa.
    17 Mas ele disse: Vós sois ociosos; vós sois ociosos; por isso dizeis: Vamos, sacrifiquemos ao SENHOR.
    18 Ide, pois, agora, trabalhai; palha porém não se vos dará; contudo, dareis a conta dos tijolos.
    19 Então os oficiais dos filhos de Israel viram-se em aflição, porquanto se dizia: Nada diminuireis de vossos tijolos, da tarefa do dia no seu dia.
    20 E encontraram a Moisés e a Arão, que estavam defronte deles, quando saíram de Faraó.
    21 E disseram-lhes: O SENHOR atente sobre vós, e julgue isso, porquanto fizestes o nosso caso repelente diante de Faraó, e diante de seus servos, dando-lhes a espada nas mãos, para nos matar.
    22 Então, tornando-se Moisés ao SENHOR, disse: Senhor! por que fizeste mal a este povo? por que me enviaste?
    23 Porque desde que me apresentei a Faraó para falar em teu nome, ele maltratou a este povo; e de nenhuma sorte livraste o teu povo.

  • Lucas 8

    1 E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele,

    Lucas 8

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    1 E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele,
    2 E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios;
    3 E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens.
    4 E, ajuntando-se uma grande multidão, e vindo de todas as cidades ter com ele, disse por parábola:
    5 Um semeador saiu a semear a sua semente e, quando semeava, caiu alguma junto do caminho, e foi pisada, e as aves do céu a comeram;
    6 E outra caiu sobre pedra e, nascida, secou-se, pois que não tinha umidade;
    7 E outra caiu entre espinhos e crescendo com ela os espinhos, a sufocaram;
    8 E outra caiu em boa terra, e, nascida, produziu fruto, a cento por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
    9 E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Que parábola é esta?
    10 E ele disse: A vós vos é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas aos outros por parábolas, para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam.
    11 Esta é, pois, a parábola: A semente é a palavra de Deus;
    12 E os que estão junto do caminho, estes são os que ouvem; depois vem o diabo, e tira-lhes do coração a palavra, para que não se salvem, crendo;
    13 E os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam;
    14 E a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram e, indo por diante, são sufocados com os cuidados e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição;
    15 E a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança.
    16 E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz.
    17 Porque não há coisa oculta que não haja de manifestar-se, nem escondida que não haja de saber-se e vir à luz.
    18 Vede, pois, como ouvis; porque a qualquer que tiver lhe será dado, e a qualquer que não tiver até o que parece ter lhe será tirado.
    19 E foram ter com ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se dele, por causa da multidão.
    20 E foi-lhe dito: Estão lá fora tua mãe e teus irmãos, que querem ver-te.
    21 Mas, respondendo ele, disse-lhes: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam.
    22 E aconteceu que, num daqueles dias, entrou num barco com seus discípulos, e disse-lhes: Passemos para o outro lado do lago. E partiram.
    23 E, navegando eles, adormeceu; e sobreveio uma tempestade de vento no lago, e enchiam-se de água, estando em perigo.
    24 E, chegando-se a ele, o despertaram, dizendo: Mestre, Mestre, perecemos. E ele, levantando-se, repreendeu o vento e a fúria da água; e cessaram, e fez-se bonança.
    25 E disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?
    26 E navegaram para a terra dos gadarenos, que está defronte da Galiléia.
    27 E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que desde muito tempo estava possesso de demônios, e não andava vestido, nem habitava em qualquer casa, mas nos sepulcros.
    28 E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando, e dizendo com grande voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.
    29 Porque tinha ordenado ao espírito imundo que saísse daquele homem; pois já havia muito tempo que o arrebatava. E guardavam-no preso, com grilhões e cadeias; mas, quebrando as prisões, era impelido pelo demônio para os desertos.
    30 E perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; porque tinham entrado nele muitos demônios.
    31 E rogavam-lhe que os não mandasse para o abismo.
    32 E andava ali pastando no monte uma vara de muitos porcos; e rogaram-lhe que lhes concedesse entrar neles; e concedeu-lho.
    33 E, tendo saído os demônios do homem, entraram nos porcos, e a manada precipitou-se de um despenhadeiro no lago, e afogou-se.
    34 E aqueles que os guardavam, vendo o que acontecera, fugiram, e foram anunciá-lo na cidade e nos campos.
    35 E saíram a ver o que tinha acontecido, e vieram ter com Jesus. Acharam então o homem, de quem haviam saído os demônios, vestido, e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram.
    36 E os que tinham visto contaram-lhes também como fora salvo aquele endemoninhado.
    37 E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles; porque estavam possuídos de grande temor. E entrando ele no barco, voltou.
    38 E aquele homem, de quem haviam saído os demônios, rogou-lhe que o deixasse estar com ele; mas Jesus o despediu, dizendo:
    39 Torna para tua casa, e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito.
    40 E aconteceu que, quando voltou Jesus, a multidão o recebeu, porque todos o estavam esperando.
    41 E eis que chegou um homem de nome Jairo, que era príncipe da sinagoga; e, prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que entrasse em sua casa;
    42 Porque tinha uma filha única, quase de doze anos, que estava à morte. E indo ele, apertava-o a multidão.
    43 E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada,
    44 Chegando por detrás dele, tocou na orla do seu vestido, e logo estancou o fluxo do seu sangue.
    45 E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou?
    46 E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude.
    47 Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como logo sarara.
    48 E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.
    49 Estando ele ainda falando, chegou um dos do príncipe da sinagoga, dizendo: A tua filha já está morta, não incomodes o Mestre.
    50 Jesus, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva.
    51 E, entrando em casa, a ninguém deixou entrar, senão a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai e a mãe da menina.
    52 E todos choravam, e a pranteavam; e ele disse: Não choreis; não está morta, mas dorme.
    53 E riam-se dele, sabendo que estava morta.
    54 Mas ele, pondo-os todos fora, e pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina.
    55 E o seu espírito voltou, e ela logo se levantou; e Jesus mandou que lhe dessem de comer.
    56 E seus pais ficaram maravilhados; e ele lhes mandou que a ninguém dissessem o que havia sucedido.

  • Jó 22

    1 Então respondeu Elifaz, o temanita, dizendo:

    Jó 22

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    1 Então respondeu Elifaz, o temanita, dizendo:
    2 Porventura será o homem de algum proveito a Deus? Antes a si mesmo o prudente será proveitoso.
    3 Ou tem o Todo-Poderoso prazer em que tu sejas justo, ou algum lucro em que tu faças perfeitos os teus caminhos?
    4 Ou te repreende, pelo temor que tem de ti, ou entra contigo em juízo?
    5 Porventura não é grande a tua malícia, e sem termo as tuas iniqüidades?
    6 Porque sem causa penhoraste a teus irmãos, e aos nus despojaste as vestes.
    7 Não deste ao cansado água a beber, e ao faminto retiveste o pão.
    8 Mas para o poderoso era a terra, e o homem tido em respeito habitava nela.
    9 As viúvas despediste vazias, e os braços dos órfãos foram quebrados.
    10 Por isso é que estás cercado de laços, e te perturba um pavor repentino,
    11 Ou trevas em que nada vês, e a abundância de águas que te cobre.
    12 Porventura Deus não está na altura dos céus? Olha para a altura das estrelas; quão elevadas estão.
    13 E dizes: que sabe Deus? Porventura julgará ele através da escuridão?
    14 As nuvens são esconderijo para ele, para que não veja; e passeia pelo circuito dos céus.
    15 Porventura queres guardar a vereda antiga, que pisaram os homens iníquos?
    16 Eles foram arrebatados antes do seu tempo; sobre o seu fundamento um dilúvio se derramou.
    17 Diziam a Deus: Retira-te de nós. E: Que foi que o Todo-Poderoso nos fez?
    18 Contudo ele encheu de bens as suas casas; mas o conselho dos ímpios esteja longe de mim.
    19 Os justos o vêem, e se alegram, e o inocente escarnece deles.
    20 Porquanto o nosso adversário não foi destruído, mas o fogo consumiu o que restou deles.
    21 Apega-te, pois, a ele, e tem paz, e assim te sobrevirá o bem.
    22 Aceita, peço-te, a lei da sua boca, e põe as suas palavras no teu coração.
    23 Se te voltares ao Todo-Poderoso, serás edificado; se afastares a iniqüidade da tua tenda,
    24 E deitares o teu tesouro no pó, e o ouro de Ofir nas pedras dos ribeiros,
    25 Então o Todo-Poderoso será o teu tesouro, e a tua prata acumulada.
    26 Porque então te deleitarás no Todo-Poderoso, e levantarás o teu rosto para Deus.
    27 Orarás a ele, e ele te ouvirá, e pagarás os teus votos.
    28 Determinarás tu algum negócio, e ser-te-á firme, e a luz brilhará em teus caminhos.
    29 Quando te abaterem, então tu dirás: Haja exaltação! E Deus salvará ao humilde.
    30 E livrará até ao que não é inocente; porque será libertado pela pureza de tuas mãos.

  • 1 Coríntios 9

    1 Não sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vi eu a Jesus Cristo Senhor nosso? Não sois vós a minha obra no Senhor?

    1 Não sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vi eu a Jesus Cristo Senhor nosso? Não sois vós a minha obra no Senhor?
    2 Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor.
    3 Esta é minha defesa para com os que me condenam.
    4 Não temos nós direito de comer e beber?
    5 Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?
    6 Ou só eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar?
    7 Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não se alimenta do leite do gado?
    8 Digo eu isto segundo os homens? Ou não diz a lei também o mesmo?
    9 Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura tem Deus cuidado dos bois?
    10 Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com esperança e o que debulha deve debulhar com esperança de ser participante.
    11 Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais?
    12 Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, e mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo.
    13 Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar?
    14 Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.
    15 Mas eu de nenhuma destas coisas usei, e não escrevi isto para que assim se faça comigo; porque melhor me fora morrer, do que alguém fazer vã esta minha glória.
    16 Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!
    17 E por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada.
    18 Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo para não abusar do meu poder no evangelho.
    19 Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais.
    20 E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei.
    21 Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.
    22 Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.
    23 E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele.
    24 Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.
    25 E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível.
    26 Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar.
    27 Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.